Poesia de Rotina
muita gente acredita
acredito que sim
também acredito
que há um cotidiano
e dentro do cotidiano
Poesia de Rotina
terça-feira, 6 de maio de 2014
Outro por vir
de um instante ao outro
torno-me outro
que me comunica à face:
És imediatamente outro agora!
Você não é bipolar, disse meu psiquiatra!
agora o que faço com esse outro incurável?
com esse outro desesperançado de pílulas?
Vou a outro psiquiatra,
quem sabe me receite umas.
torno-me outro
que me comunica à face:
És imediatamente outro agora!
Você não é bipolar, disse meu psiquiatra!
agora o que faço com esse outro incurável?
com esse outro desesperançado de pílulas?
Vou a outro psiquiatra,
quem sabe me receite umas.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
seja você a parte do meu poema
por só nos vermos em partes
é que te rogo
uma ultima mordida
pra te arrancar um último pedaço
do seu céu claro
que desanuviará
o meu poema
com a tua presença
é que te rogo
uma ultima mordida
pra te arrancar um último pedaço
do seu céu claro
que desanuviará
o meu poema
com a tua presença
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o oco cheio de vazio
é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua nem o próprio gozo apree...
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