e me assusto
quando me ponho pra fora e compreendo abismos
de vidro e aço.
Não pretendo criar asas para voar
do contrário,
cresço unhas rasgando terras
arranhando céus
-de baixo germino vermes
de cima despenco anjos
-de baixo germino vermes
de cima despenco anjos
De A Infinita Mentira do Ser |
O poema a seguir faz parte de um projeto de livro, ainda inconcluso, de história poética. A moça de cima (abaixo) se chama Marina. Vamos lá.
é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua nem o próprio gozo apree...