Nós que somos muito livres
Faremos o que com os muito presos?
Nos trancaremos em nossa liberdade
Ou nos libertaremos em suas prisões?
Optaremos:
À barricada soerguida
Com móveis arremessados das janelas,
O coquetel Molotov junto ao corpo:
A nossa liberdade incendiária?
Optaremos:
Às grades em nossos portões,
O Ferro a listrar nosso olhar,
Uma Arquitetura feita para o deus Medo:
A nossa segurança enclausurada?
Optaremos
Claro, o mais fácil, por favor!
O melhor com o menor esforço.
“Toma esse suco mimimi de laranja,
Enquanto estouro a pipoca
E vamos pensar um filme.”
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o oco cheio de vazio
é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua nem o próprio gozo apree...
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possibilidades poéticas do confinamento antes de sair de casa, não esqueça que ontem foram 4249. Brasil, 08 de abril de 2021. *4.249 mort...
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