domingo, 28 de agosto de 2011

Dos sentimentais desencontros ou Poemas para se quebrar a fantasia


De agora adiante
não com-partilho sonhos
por medo de me pôr
deitado exaurido
quando for sua vez
de pôr seus sonhos
sobre a minha mão
e eu lhes conferir
pernas, braços e troncos
de encorajamento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

o oco cheio de vazio

é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua   nem o próprio gozo apree...