terça-feira, 25 de agosto de 2009


I
Rendia-se ao sofá desbotado numa espécie de auto-indulgência, amarrava prazeres. Compôs, resvalando sobre o púbis, a promessa do toque que justificasse o gozo. Lambia-se os lábios e nos olhos se via refletir o brilho amalgamado de ardores, vislumbres e pequenos delírios.

4 comentários:

  1. Nossa...que complexo.
    Tive que ler algumas vezes para formular opiniões.
    Li outros textos também, e gostei muito!
    Que Dom que você tem para a escrita heim?!

    Já estou seguindo e estarei aqui sempre!

    Bjo grande!

    P.S: Posso linkar seu blog no meu?
    Assim fica mais facil eu ver as atualizações! ^^

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  2. Amarrando prazeres...
    Vislumbrando delírios...
    Gostos que saboreamos em ofuscante momentos de sofás desbotados...
    Isso que é liberdade... hehehe
    Bjos

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o oco cheio de vazio

é que não posso ser porque não me pertenço não sou de mim mesmo: nem o corpo ou a fala nem o membro, nem a língua   nem o próprio gozo apree...